Pular para o conteúdo principal

Linguagem Formal x Informal: Qual Usar na Redação Enem?


Pois bem, você já está se encaminhando para ser (ou pelo menos tentar ser) um leitor mais assíduo e já se organizou para seguir as dicas sobre como encaixar a redação (e os treinos) em seu tempo de prova. Hora de começar a escrever, certo? Iniciemos então por um detalhe mais macro na estrutura da redação, mas que ainda causa dúvida a muita gente: que tipo de linguagem posso e não posso usar na produção de texto no Enem? Nada mais justo do que iniciarmos por observar os dois tipos mencionados no título e suas características!

Linguagem informal

Essa você conhece muito bem: é a que usa pra se comunicar com seus amigos, familiares e todas as outras pessoas com as quais convive no dia a dia e não tem uma relação de hierarquia específica (dependendo da empresa em que trabalha, por exemplo, e do ambiente construído ali, talvez não tenha tanta liberdade com seu chefe, alguns colegas de trabalho e/ou clientes). Resumindo, é a linguagem “normal” que usamos pra conversar com a maior parte das pessoas todos os dias.

Leve em conta que a linguagem informal ou algumas de suas características não são erradas, como muitos podem achar. Essa é uma linguagem perfeitamente útil e funcional para nos comunicarmos eficientemente no dia a dia. O que acontece é que em todas as línguas há contextos e contextos para utilizarmos suas diversas variações. No caso da redação do Enem, a informalidade não será muito bem avaliada, pois a exigência ali é de outra variação da língua portuguesa: a modalidade formal (já falaremos dela!).

Sabendo que o português que usamos pra nos comunicar no dia a dia não vai nos levar a uma pontuação muito boa na redação, podemos nos lembrar de algumas características dele que devem ficar de fora desse tipo de produção:

Tom de “revolta”, ao escrever algo como “é um absurdo que…”. Esse tipo de comentário não cabe no formato de texto exigido, tanto por ser mais informal (certeza que você já usou uma expressão dessas em um textão no Facebook – ambiente informal! Hehehehe) quanto por se tratar de um posicionamento um pouco mais pessoal, quando a dissertação argumentativa deve ser mais embasada em argumentos e fatos para convencer o leitor de seu ponto de vista.


A primeira pessoa deve ser evitada. Especialmente colocações como “eu acho” e “na minha opinião”. Elas são expressões um pouco mais informais também e não se encaixam na modalidade exigida pelo Enem, que pede um posicionamento mais “neutro”.

“Conversa” com o leitor. Dizer coisas como “e se fosse com você?” ou “você deve fazer isso” são exemplos de informalidade que devem ser evitados na redação.

Linguagem Formal

Essa não tem jeito: é aquela que você aprende na aula de português e vê na maior parte da mídia escrita (jornais, revistas e livros – online também vale, viu?). Portanto, voltamos à nossa dica: leia! Além disso, prestar bastante atenção e praticar na aula de português não vai fazer mal algum! Então nada de cabular aulas esse ano! Ela também é usada na fala, mas em momentos um pouco mais “sérios”, como em reuniões e até mesmo apresentações na escola (afinal, você muito provavelmente não inicia um seminário na escola dizendo coisas do tipo “E aí galera, beleza?”, né? Hehehe)

Como já exemplificamos acima o que não cabe na produção textual do Enem, por eliminação fica mais fácil sacar qual tipo de linguagem vai ser possível usar e nos trará notas maiores! A modalidade formal é livre de abreviações (só podem as de nomes de instituições, com o devido significado na frente, ok?), raramente usa “você” e conjuga os verbos bonitinho, de acordo com o que você aprende na aula mesmo (eu disse pra não cabular aula, não disse?). Em resumo, a linguagem formal é a que vemos mais na mídia escrita e falada e é a que vai nos ajudar a conseguir uma maior pontuação na redação do Enem, por ser exatamente a modalidade exigida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Funcionamento e Aplicações do Tubo de Venturi

Vamos estudar neste artigo o tubo de Venturi , explicando sobre o seu funcionamento e demonstrando também algumas de suas aplicações. O tubo de Venturi é um equipamento desenvolvido por Giovanni Batista Venturi que pode ser utilizado para medir a velocidade de um escoamento e também a vazão de um fluido, baseado na diferença de pressão provocada por diferentes áreas de seção transversal da tubulação. Veja na imagem um exemplo esquemático de um tubo de Venturi: O funcionamento do tubo, como mencionado acima, ocorre devido à diferença de seção transversal. Observando a imagem, percebemos que a região central do tubo é menor que as demais. Desta forma, a velocidade do escoamento ao longo da região central do tubo será maior, o que resultará em um menor campo de pressão, devido a conservação da energia do sistema. Sendo assim, a diferença de pressão é registrada pela diferença de altura de coluna de líquido ao longo de um tubo em U. Esta diferença é utilizada para d

Conheça os Biomas Tundra, Taiga e Floresta Temperada

Na postagem a seguir vamos estudar sobre os biomas . Este assunto de Biologia, além de importante para a realização do Enem, é interessante também para o nosso dia a dia, já que fazemos parte de algum bioma específico! Vamos entender o que é um bioma, além de estudar sobre alguns dos 7 tipos de biomas terrestres existentes. Os biomas são definidos como uma grande unidade da biosfera , sendo um grande conjunto de vida vegetal e animal, os quais podem ser identificados com condições de geologia e clima semelhantes, que resultam nos mesmos processos de formação da paisagem e, consequentemente, na mesma fauna e flora nos dias atuais. Assim, os biomas são entendidos como o agrupamento de espécies animais e vegetais que vivem nas mesmas condições de clima e solo . Cada classificação leva a um número de biomas diferentes, já que sua definição é ampla e permite as mais variadas classificações. Porém, a mais utilizada divide os biomas em 7 diferentes tipos: Tundra, Taiga, Flore

ASSOCIAÇÃO DE GERADORES EM SÉRIE E EM PARALELO

Há algum tempo atrás estudamos sobre os geradores, onde foram explicadas as suas definições, assim como o cálculo de sua potência, através da força eletromotriz gerada. Na postagem a seguir, vamos entender como funcionam as associações em série e em paralelo destes geradores, além de explicar o seu cálculo. Como já estudamos anteriormente, os geradores são equipamentos capazes de transformar algum outro tipo de energia em energia elétrica. As pilhas e baterias, por exemplo, transformam a energia química de seus componentes em energia elétrica. Uma usina hidrelétrica, por sua vez, transforma a energia mecânica das quedas d’água em energia elétrica. Em casos onde temos um único gerador, a potência fornecida será igual a sua potência real. Porém, em diversas situações, utilizamos os geradores combinados, em função de algumas finalidades. Começaremos pela associação em série. Observe no exemplo abaixo duas pilhas associadas em série: Associação de Geradores em Série